chegavam do norte
quantas madrugadas surgiram quando as luzes se apagavam
quantas gerações de poetas obscuros se sentaram nessas
pedras cinzentas!
eu sempre amei os continentes longínquos
lugares estrangeiros e puros a extrema solidão das
aldeias adormecidas a nostalgia dos dias atlânticos...
já a minha vida fixara a mudança dos ventos
o ciclo das estações
a rigorosa inutilidade de tudo...
foi nesse tempo de meditação que li o nada
e sobretudo
os viajantes
incessantemente procurei um sentido para os dias e para
as noites
interroguei-me sobre as civilizações antigas
eu guardara a desmedida fascinação dos planaltos
a clara alegria de algumas cidades marítimas
velhas canções do mundo imensas revoluções...
durante meses vi amanhecer quando as luzes se apagavam
incessantemente procurei um sentido para os dias e para
as noites
a rigorosa inutilidade de tudo...
Saahira.
olha olha, quem se lembrou que temos um blogue ;)
ResponderEliminarpah, não tinha nada que se adequasse a vir praqui..
ResponderEliminarmuito bom blogue. adoro
ResponderEliminar:P lembrar-me-ei mais tarde do que li sem nada ver....
ResponderEliminarmas escrevo sem nada saber...
Saahira - não arranjei forma de te mandar uma mensagem mais pessoal, mas, :) revoltada, fora isso, estarei eu cá para ver e sorrir de todos os abusos que o Homem faz, tambem abuso certamente, da sorte principalmente