Dos vales ardentes do teu Mundo
Perigosos, Perigosos são os trilhos
Pouco claro os destinos.
Em cada uma das tuas quedas
Em cada uma das tuas derrotas
Eu vi o meu triunfo, banhei-me nele
Na tua dor, sofrimento, teu sangue.
Semeaste as sementes, o ódio!
Semeaste as árvores, a estupidez!
Construíste as cidades, a ignorância!
Ateaste, o fogo, por fim,
Alimentaste-o com a tua existência
Da tua carne ele nasceu e morreu
Das tuas cinzas morreu!
E, no entanto, tu, filha da hipocrisia
Opinas-me, julgas-me, condenas-me
Pelo meu sentimento de indiferença!
E, no entanto, tu, filha da estupidez,
Persegues, condenas e matas!
Negros, negros são os caminhos
Dos vales ardentes do teu mundo
Perigosos, perigosos são os trilhos
E claros, claros como a luz matinal,
São os destinos!
Outrora Éden, agora chamas
Outrora lagos, agora desertos
Outrora vida, agora morte
Este é o teu jardim Humanidade!
"Sombras e pó..." essa é a tua realidade!
Saahira.
Eheh gostei da antítese: "negros caminhos"; "vales ardentes"...
ResponderEliminarBem... Jesus o.O
ResponderEliminarDisse que o outro texto era o melhor... mas agora já não sei
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