1 de junho de 2010

Ninguém escolhe nem a sua origem, nem a cor da pele... o sonho é apenas a vida. Nascidos no conflito... rezarão ao topo?
Eu odeio isto, tenho o peso das palavras. O meu sonho é de rasgar isto tudo nos braços, lágrimas, por causa do sangue e de lágrimas.
Eu tive que crescer com "a cara contra o chão", eu podia morrer mas eu levanto-me. Eu levo o meu último sonho.
Todos na mesma merda, tudo decepcionado. Mas levo o meu último sonho.
É uma seca na terra onde estamos a semear lágrimas de luto nos olhos, para chorar um monte de sonhos distantes.
Estou como um rebelde, bebi um monte de besteiras e estava muito bêbeda!
Na vida existem etapas, para atrás, para a frente e os passos para o lado, mas tu não tens nem um euro. É o estado, os Senhores, o "tu só podes converter para o trabalho."
Se estiveres mal, deves chicote, tens que desistir.
Não tens essa experiência de ti mesmo, o desejo, a esquerda para a direita, de frente para o que gostas, longe do que não gostas. O desejo começa a distribuir.
Eu levo comigo o meu último sonho. E vocês que resistem diante os vossos "contras", não se esqueçam que o vosso nome continua na lista, todo o vosso ser está controlado.
Esta é a história desta mente asfixiada em alcatrão, esta massa cinzenta cujo país não foi adquirido, levanta-se. Começa-se do fundo. Queremos tocar as estrelas.
Nós todos queremos crescer, eu sou jovem demais para morrer.

Saahira.

1 comentário:

  1. este teu texto está de um calibre descomunal. ainda há dias, enquanto pensava como concluir um dos meus, dei por mim a divagar numa homogeneidade infindável de pensamentos equivalentes aos que tens aqui. adios, amiguinha! ahaha

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