31 de março de 2010

Exorcismo do caos

Sem tempo para ser religiosa. Não há espaço para a pesquisa individual. A realidade iluminada é mais obscura do que um eclipse solar.

Vivo num casulo de egoísmo. Tenho de sair deste confortável lugar, deste precioso templo. O meu quarto é um ritual privado. Mantém o controlo do teu sangue, sê consciente da tua frágil consistência, e percebe que a presença dos outros é mais forte que o medo... Deixa a tua consciência ultrapassar os limites da convenção, e deixa a tua mente descansar sobre este absurdo estado de entropia contaminado pela sujeira vulgar, infectado pela peste mórbida. Deixa a tua oração individual tornar-se num exorcismo colectivo do caos.

Abre os olhos, é terrível ver o terror em qualquer lugar.

Saahira.

30 de março de 2010

Experiência fora do corpo

Prática da dúvida.

Eu olho para a verdade no silencioso brilho dos teus olhos. Falo com as forças do ar. Boas vibrações, gritos e sussuros unidos no grande encantamento do som para apenas morrermos invisíveis, para voar com as asas do anti-tempo, para descarregarmos os vagões do nada, para arremessar o teu coração para trás da parede.

Essências escondem-se por trás das pálpebras fechadas das vidas transparentes. Consolas-te com uma sublime doçura proibida. A memória retrocede novamente e cresce com novas cores. Caleidoscópio emocional. Gotas de cristal de vidro vermelho. Caixão de pensamentos quebrados. Cortar a luz para redefinir o passado.

Filtrantes do espaço, adoradores do vazio. Entidades inconsistentes baptizadas na chuva. Presença viva recriada a partir do pó.

Saahira.

29 de março de 2010

eu! ou o meu outro eu.

Eu sou um desperdício e feia, uma completa merda, uma foda de merda, gorda e uma fada. Sou a rejeição que desejam enterrar.

Eles querem matar-nos e calar-nos. Dividem-nos para nos conquistarem. Como eles governam, como nós morremos.

Vamos decidir uma coisa... eu amo-te! Porque é que eu odeio o outro? Eu odeio-te! Ou eu odeio-me?

Eu sou uma cabeça de anfetaminas e chamam-me passada dos cornos e drogada, e eu abraço os nomes que me chamam. Sou o diabo, a ignorante imbecil, a rejeição, e eu levanto o meu dedo médio para aqueles que nos matam, que nos calam, que nos escravizam!

Saahira.

Último adeus

Fodam-se todos.

O meu resgate é saber como é que isto vai acabar. Esta é a minha agressão, tenho medo de perder o controlo. Quem é esta que eu vejo?? O espelho reflecte uma estranha. Vou quebrar o desespero e acordar a dor da raiva. Como posso fechar os olhos perante o que vejo? Ou devo eu olhar para mim?

A minha obsessão está a morrer, afundo-me cada vez mais. Este mundo tem repudiado a minha depressão. Sinto facas a apontarem para mim. A minha alma fugiu. O meu sonho desvaneceu-se. A minha falha é igual a tua. Esta vida é uma tristeza, Deus deixou os anjos morrerem.

Este é o nosso último adeus. No amor e na morte, eu grito. ESTE É O NOSSO ÚLTIMO ADEUS. Não, não, não, não. Vou cuspir no rosto da perda. Sofro de auto-ódio. Não vou mais carregar esta cruz. Luta e ressuscita entre os mortos de espírito.

Saahira.

28 de março de 2010

O abate.

É hora de lutar contra a nossa própria negação. Eles mantêm-nos trancados no medo. Invocar o passado é um momento de lágrimas. Uma verdade feia, apresentada pela nossa juventude sob a ameaça de uma força bruta patriótica. Assim, usa a tua raiva, é uma arma. Deixem mostrar o nosso grito ou pelas mentiras deles nós caímos. Ódio eterno em mim!!

Eles dizem que a liberdade não é gratuita, é paga com vida, filhos e familias. Porque o sangue é a sua nova moeda, e bombas no coração de dinheiro. Assim como uma luta, sem uma puta de uma arma, as palavras são as balas para a revolução. Usa a tua dor. Os campos de batalha, as ruas, estão em chamas. O excesso de tentativas para modificar o nosso caminho. Os ventos da mudança, nosso banho de sangue. Ódio eterno em mim!!

Poder e preconceito, acções que eles usam para cuspir contra nós. Terror e insurgência, palavras usadas para assustar a conformidade. É propaganda, é a sua hipocrisia. Livre para escolher a nossa própria escravidão. Oh Humanidade sofredora!!!

Luta por todos os que tu amas. Grita, asfixia, ameaça. Que cegueira que sofremos. A morte não é mais a verdade que vão esconder! Não mais!

Então como é que dormimos? Quando tu choras, eles estão a vender a nossa alma e o nosso sangue por petróleo. A nossa geração é uma merda, ovelhas em completo transe. Não têm vergonha, não estás sozinho a pensar... isto é completamente de loucos! Temos de fazer alguma coisa! E eu não sei o que fazer, porque eu não tenho as respostas, mas com força tento combater este cancro. Acredito em mim, basta segurarmo-nos nisto. E estou tão perdida quanto tu, e provavelmente, mais confusa, tão longe de ser perfeita, a minha mente é destruída pelo abuso. Há algo de muito errado, quando a guerra leva os filhos e filhas.

Nosso erro, ovelhas para o abate!


Saahira.

20 de março de 2010

Fuga da tragédia

Sente a frequência. Percebe a tua pulsação. Confia na ideologia para capturar o antigo segredo da vida.

Eu estou a procurar um novo antídoto para mim. Eu trabalho para a liberdade do meu coração para me livrar do outro lado de mim, para me livrar desta fuga da tragédia.

Criatura hipocondríaca, perturbada pela sua memória. Uma única doença para a cura mas pensamos sempre apenas sobre o resto. Não é tão trágico como acreditas. Liberta apenas a tua mente dos medos, a vida são pulsações. Apenas tens de sentir a sua vibração. A vida são pulsações, apenas tens de sentir. Sente apenas a frequência desta fuga da tragédia.

Saahira

11 de março de 2010

Desigual como nuvens

Terra, calor, morte.

Tempo perdido na construção de hipóteses inconsistentes. Esperar para todos é desajustado. Tentamos justificar a diferença. Pedem-me para agir sem ser eu. Sensível a variações de humor, para as variações do ar e do fogo.

Mantém a tua honra e vontade inabalável. Direcciona o teu pensamento às estrelas poderosas, para os objectivos que instituíste, para as grandes esferas do concreto.

Porque é que as coisas acontecem? Porque é que é sempre tão difícil? Porque é que é sempre tão complicado? Presenças perpendiculares prejudicam a minha concentração. Perturbam, interferem, geram histeria e mal-compreendidos. Irónico... o meu lamento é a minha fonte de energia. Sinto-me com vontade de continuar. Sinto vontade de ser eu.

Para mim é primavera. Nuvens, nuvens, galhos. Para mim é como se fosse Primavera. Incontestável. Nuvens...

Saahira.

9 de março de 2010

Um dos principais motivos pelos quais não gosto da escola, é o facto de estar rodeada de imbecis. E é tudo.

Na realidade, importo-me com o meu futuro como me perguntam sempre por não ligar mínima à escola. Mas não me importo muito. E odeio ouvir "importar-te-ás, quando já for tarde", é como se eu já estivesse morta, ou coisa parecida.

E depois falam sobre a vida, que é um jogo, e mais coisas. Um jogo???? Que otários! Se estiveres no lado do barulho, então está bem, é um jogo. Tenho de concordar. Mas se estiveres no outro lado, onde não há barulho, então que espécie de jogo é? Nada. Não há jogo.
Saahira.

8 de março de 2010

Treta do delírio

Discípulos do obsoleto e impensável. Comércio rabiscado em línguas praticamente não faladas. Dependentes de droga ainda não sintetizada. Pessoas do mercado negro, da terceira guerra mundial. Sempre a praticar sensibilidades telepáticas absurdas, obstetras do espírito. Investigadores de dissipações denunciados por jogadores paranóicos. Servos de improváveis garantias fragmentadas. Enchemos o espírito com mutilações inexplicáveis. Rudes policiais da terra da não prostituição. Sucateiros, vendedores de pesadelos deliciosos e anseios de seca sobre as células saturadas e afectadas com patologias desconhecidas. Mudamos com o material bruto da verdade. Bebedores de fluidos pesados fechados na luz dos sonhos.

Eu nunca vou esquecer o horror inexprimível que me congelou. A palavra maléfica medo deixa o meu cérebro instável.

Saahira.
Que se foda o dia da mulher!
Não faz sentido lutar-se por uma igualdade sexista quando a diferença é erroneamente marcada por dias como este.
É eximido optar-se por teorias altruístas como o feminismo ou o anti-machismo; estarão, ainda que por vezes de um modo imaculado, a deixar-se metamorfosear e permanecer como o vosso próprio ópio. Na condição de argumentos em que se fundamenta o verdadeiro propósito da comemoração deste dia - ou seja, a emancipação da mulher -, fundamente-se igualmente e em paradoxo que as mulheres de hoje (excluam-se minorias e excepções) se aproveitam desse mesmo propósito para fazer do Dia da Mulher o que nunca foi suposto ser.
Limitam-se a queixar-se infindavelmente de descriminação no trabalho, ordenados inferiores e por aí fora, sem nunca terem pelejado a ponta de um chavelho para alterar essa inconformidade. Sou consumida por náuseas asquerosas ao reparar que essa inconformidade é posterior e instantaneamente substituída pela conformidade e, como se não bastasse, pela reclamação dos direitos.

A vertente feminista desta escumalha a que chamamos sociedade, está hoje a cair nas valas da degradação. Podia dizê-lo de um modo geral, porque a realidade actual gira em torno do degredo que todo o indivíduo é, mas atentando na especificidade do tema, fale-se então de mulheres.
Enoja-me que se submetam de um modo aprazível ao espezinhamento, enoja-me que se deixem re-herarquizar sem um único grito ou repulso de ódio, sem um assomo de raiva explosiva directamente expelida na cara de quem as trata como lixo, enoja-me que apoiem todo o tipo de causas e acções sem conhecer nem tão pouco idealizar os seus alicerces mais básicos; e, mormente, enoja-me que proclamem a igualdade entre sexos em vão, como se o passado que tudo isto originou tivesse sido incitado por si.

E cresce-me, assim, a convicção de as exterminar a todas. Mas depressa se dissipa.

Ainda que nada façam por si mesmas, ainda que se limitem a fazer e refazer as suas mentes mutuamente com todo o tipo de tertúlias e suas variantes, ainda que celebrem a jornada diária com um esbanjamento capitalista consecutivo, ainda que o seu quotidiano se baseie em diálogos putrefactos e repisados, carentes do mais relevante conteúdo.
O desfecho deste desafogo ocasional tem todas as condições para terminar com um simples abre-olhos à comunidade feminina que hoje se tem, neste país essencialmente, mas também parcialmente fora dele: Temos sexismo sim, temos machismo sim, e temos feminismo sim! Temos racismo e xenofobia, e todos estes relativismos são irrefutáveis com a exaustoração a que se chegou.
por Abby Carocha

2010.03.20 - Seven Stitches+Grimlet+Straight Beyond Last+V8 Bombs - ADAC, Pombal


Os concertos serão dia 20 de Março, sábado ás 22h na ADAC em Pombal. A entrada será de 5€ e as bandas que vão tocar são:

- Seven Stitches (Thrash metal) (Grândola) http://www.myspace.com/sevenstitchespt
- Grimlet (Progressive death metal) (Figueira da Foz) http://www.myspace.com/grimlethorde
- Straight Beyond Last (Death metal) (Soure) http://www.myspace.com/str8beyondlast
- V8 Bombs (Hard rock - Rock 'n' roll) (Coimbra) http://www.myspace.com/v8bombs

Para mais informações:
http://www.metalunderground.org/

7 de março de 2010

Oração de dor

Imploro vida.

Tenho como um arame farpado invisível a volta dos meus pulsos, levando-me a um escândalo irreprimível de sinceridade. Apetece-me matar os teus olhos para sempre, assim que parares de te alimentar com as memórias dos outros.

Presságios de discursos íntimos e fantasias obscuras e obsessivas. Condenação inevitável, cumplicidade, extraenisação.

Nunca vou conhecer a tua verdade, nem a minha. Teremos sempre dúvidas sobre a nossa vida. Somos seres humanos com olhares severos, escalamos as montanhas da solidão. Trememos de pânico da deserção, tentamos equilibrar os luxos dum cálice amargo.

Para saber o segredo do amor não temos de pedir nem perguntar nada. Não quero ser obrigada a rir só para te satisfazer. Quero assustar num critério harmonioso, para dançar num jardim fúnebre ao negar a existência do teu Deus, para dizer a oração de dor e perder-me num orgasmo angelical.

Saahira.

Longe da conformidade.

Lembra-te, se alguma coisa deve acontecer, então vai mesmo acontecer seguindo as regras do anti-lógico. Fugir da piada infame da natureza que vegeta em companhia da ignorância fétida é desperdiçar energia para mantermos o nosso anti-eu. Perdemo-nos na loucura, mas lembra-te que, afinal de contas, tudo pode voltar a um ridículo jogo de anti-tempo. Nada pode separar a felicidade da nossa vida, tal como a nossa vida não é uma forma isenta de tragédia.

O Mundo é feito do contrário do que o senso comum é feito. O Mundo apoia-se em ignorantes e ingratos que cantam Hosana aos que matam, e cospe sobre aqueles que celebram a emoção da vida, adora falsos profetas, e recusa a simplicidade de sentimentos sinceros para proteger a sua própria concha inconsistente a partir da decepção da verdade crua.

Eu sou contra qualquer estereótipo ou ícone. Anseio um espaço anti-séptico, impaciente e sem vergonha. Eu sei que ele existe, está dentro de mim. Às vezes, fora de mim. Eu estive lá com a minha mente.

Saahira.

Concilium 13 Tour 2010

Bar Alfa - A do Barbas - Leiria 13 de Março 2010 - 22h00
  • The Spektrum,
  • Carbonsoul,
  • Incoming Chaos.
Cost: €5,00

6 de março de 2010

De que nos vale abrir os olhos aos cegos, se a sua vontade é não ver?

Que tudo o que me rodeia vai de mal a pior, não me é novidade. Que esse mesmo processo é galopantemente crescente, também não. Que é irrefutável, ainda menos novidade é.O que me perturba é que, até mesmo os que disso se apercebem, nada fazem para demonstrar essa percepção ou, antes fosse, acabar com ela. E eu qualquer dia vou pelo mesmo. Afinal de contas, de que nos vale destacarmo-nos se o interesse comum não o verá como destaque? Nunca lhe chamaria desistir, mas talvez mudar o rumo.Os tempos mudaram e, em contraponto, as vontades, ao invés de mudarem em equivalência, alteraram toda a sua estrutura e natureza negativamente, sobretudo no que toca à vertente ética.Hoje em dia a moda-base é a de não seguir a moda. Isto é, tanto se quer a diferença no centro da diversidade, que se acaba por optar pela indiferença.Ultimamente tenho-me apercebido de que é possível que seja eu quem se preocupa demais, quem reflecte mais do que deve e acaba por se frustar, por vezes até desnecessariamente. Mas se assim sou, nada posso - nem quero - fazer contra ou a favor disso.Já perdi a conta aos nomes e identidades que submeti a duros processos de rotulação óbvia (uma espécie de voodoo insanosarcástico), baseando-me nos seus duvidosos objectivos de vida e de inserção na mesma. Nomes e identidades esses que posteriormente me acusam de os ter achincalhado. Achincalhei pois, e daí? A par da gíria estudantil actual, "estou-me pouco cagando". Não me lixem! Respeito e igualdade são um assunto lindíssimo e que nos devia tocar a todos, mas até já se perde a conta do tempo à que ambos foram pelo cano abaixo.Iniciou-se um trilho para a degradação há já muito tempo, e quem o compreende, encara, mas não aceita, sabe melhor que ninguém o que fazer. Lamento apenas que sejamos uma minoria, mas jamais cruzaremos os braços. O resto, esse, estimo bem que se foda.

Abby Carocha,

Petição "Com 'O Nariz', pelo Teatro em Leiria"

http://www.peticao.com.pt/o-nariz

Solicita-se a assinatura e divulgação da petição, na medida em que o Grupo de Teatro 'O Nariz' necessita de um espaço alternativo, face ao despejo do estabelecimento do Orfeão Velho que poderá ocorrer até 11 de Abril deste ano, por parte do Orfeão de Leiria/CA.


Não deixem que o Orfeão Velho se reduza a nada, não deixem 'O Nariz' ir para o olho da rua!

Obrigada.


5 de março de 2010

Condicionantes da acção humana

O bláblá dos livros da treta de filosofia, diz que as condicionantes da acção humana são biológicas, sociais, histórico-culturais, e psicológicas, como toda a gente sabe. Mas na minha opinião, as condicionantes da acção humana, na realidade, não existem. Nada existe.

As condicionantes da acção humana, as certezas cegas de todos nos, são coisas que nos põem na cabeça. Nós na realidade, não somos nós. Somos moldados pelas nossas memórias, pela sociedade zoológica onde vivemos, pelo veneno que fede nos calabouços da humanidade, pelas massas que nascem como cogumelos em chão pútrido, pelas regras impostas, pela definição de "ser humano", pela definição de "louco". Mas são apenas definições, apenas nomes. Vazio. É tudo um grande nada.

Até poderíamos ser nós próprios, se não nos estivéssemos sempre a reinventar. Poderíamos ser livres, se depois não sofrêssemos as consequências. Tudo isto são certezas cegas nossas. Porque sentimos isso, porque sentimos o momento. Sentimos isso como real, porque achamos que somos mesmo reais, porque pensamos que o que existe à nossa volta é real. No fundo, cada um tem a sua própria realidade, não podemos é afastarmo-nos muito da realidade dos outros, se não somos considerados loucos. Tudo isto, sim, é uma GRANDE condicionante das nossas acções.

Real? Nada é real, nada é irreal. O real é o aqui e agora. Não aquilo que nos tentam impingir! E anda esta gentinha toda doente, sem saber que comem migalhas e jantam pão e àgua, e que vestem trapos... sim, no fundo não passam de trapos. Por enquanto ignoro, sento-me, e as coisas passam e acontecem, se for preciso ainda me rio. Talvez algum dia faça alguma coisa.

Por mais que tente fazer alguma coisa, vem sempre alguém foder-me a cabeça para não fazer nada, porque o bom é não fazer nada. Aliás, acabamos todos por fazer o mesmo, nada! Zero! Absolutamente Nada!

Os que pensam que fazem, não fazem nada. Os que não fazem, não fazem nada. Os que querem fazer, não fazem nada. Enfim, nada e tudo na mesma.

No fundo, no fundo... somos todos a mesma carneirada, a mesma cambada de vendidos. Uns assumem, outros não.

Saahira.

And Also the Trees pela 1ª vez em Portugal - Fade In Festival



http://www.myspace.com/andalsothetreesofficial

Underground VII



Para hoje já não dá, mas para amanha dá. Por isso, como nunca é tarde demais:

Os históricos Bizarra Locomotiva encabeçam o cartaz do festival Underground VII, que decorre hoje e amanhã na Charneca, em Pombal.
O festival arranca 5 de Março, às 22 horas, na sede da ADAC, com uma mostra de curtas-metragens e dj set de Kidzonamek e vj Ferfer.
Sábado a noite, a partir das 22 horas, é dedicada à música, com Smog, Straight Beyond Last, Tales of the Unspoken e Bizarra Locomotiva.
O bilhete para os dois dias custa 6 euros e o festival Underground VII inclui ainda exposições de fotografia, escultura e pintura.

texto retirado de: http://www.regiaodeleiria.pt/

Dia 8 de Março - Dia Internacional das Mulheres

Neste 8 de Março de 2010, a nível mundial, a Marcha Mundial das Mulheres vai realizar a sua 3ª Acção Global.
Em Portugal, a coordenadora portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres, integrada por um número crescente de organizações da sociedade civil, está mobilizada para a uma acção no Rossio, no dia 8 de Março, a partir das 17h 30m que se prolongará até às 19h 30m.
Estaremos na rua, numa acção de sensibilização, de denúncia e de mobilização da sociedade para as muitas situações de desequilíbrio e de injustiça que justificam que as sociedades e as mulheres continuem a considerar a necessidade de celebrar o Dia Internacional da Mulher.
Queremos convidar-te a juntar-te a nós neste dia 8 de Março. Temos connosco vários grupos que irão animar do ponto de vista cultural esta nossa presença na rua, para além das "Marchantes" que acompanharão, ao longo de todo o ano de 2010 as diversas acções que vamos promover, em Portugal, na Europa e no Mundo, de acordo com um calendário que será anunciado no 8 de Março.
Tal como em 2000 e 2005 trouxemos com a Marcha Mundial das Mulheres os temas da Violência e da Pobreza, os valores da Igualdade, da Liberdade, da Solidariedade, da Justiça e da Paz, em 2010 os temas que nos movem são os mesmos mas queremos incidir sobre as questões do Bem Comum, do Trabalho das Mulheres, da Violência de Género e da Paz e Desmilitarização.
Sob o lema Mulheres em Marcha até que todas sejamos Livres! ficamos à espera de te reencontrar neste 8 de Março, participando na 3ª Acção Global da Marcha Mundial das Mulheres.

APARECE!

A Coordenação portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres
http://marchamundialdasmulheres.blogspot.com/

pissa-end-love

Ecologia não! Mais uma forma de capitalismo. A maioria dos que se dizem ecologistas chegam a casa, ligam as luzes todas, andam de carrinho 50 metros, tomam banho de imersão, lavam os dentes com água a correr e produzem uma quantidade de lixo abissal. Hipócritas!

A solução que passo a apresentar é acabar urgentemente com o capitalismo, o estado, e se possível com a raça humana. A Nova Ordem Mundial é uma realidade, a nossa miséria cultural e não só, é outra realidade. Somos escravos dos bancos que controlam o governo, escravos da publicidade que nos controla a mente, seguidores da estupidez e do consumismo até ao final dos nossos dias.

Provavelmente uma proposta simples e praticamente impossível mas, na minha opinião, a mais eficaz de todas.


Saahira.