18 de abril de 2010

Renascimento

Celebra e louva o espírito morto, enterra as tuas esperanças com ele. Ninguém e nada pode me alegrar, excepto o mundo do fingimento. Deus não merece o meu sacrifício, e a sua imagem não deve ser transfigurada na divindade.

Deixa-me fazer a experiência de fazer o horror de um derramamento de sangue, sinto um prazer instintivo antes, o que geralmente desperta repulsa. E então eu podia-me aproximar para existências seguintes, estripar o inconsciente.

Expresso a minha verdade, escondida ou negada, que irá aparecer como um enigma cego para ti. E eu vou encontrar de novo a pureza infantil, anormalidade que fere o falso espírito. Eu irei ensaiar as pulsações elementares daqueles que têm isolado os sonhos, ou destruído com uma castração simbólica. Eu preparo a minha morte mágica. Entro no reino da imaginação. Entro na memória do trovão e revivo o meu corpo, o meu espírito está em paz. O meu coração está pronto, a minha essência mergulha em terra quente e criam-se misturas da minha mente com a energia cósmica. Todos levantamos como o sol e todos vamos voltar para a morte como uma gota de chuva para o oceano.

Eu sonhei uma serpente alada a comer o próprio rabo a rodear a terra, e uma montanha de cristal com uma criança que morreu a confessar os seus pecados. Eu acordei e olhei-me no espelho, e senti uma nova força. Animei, o tempo tinha congelado o sangue nas minhas veias. Agora, eu sigo a minha religião e o brilho da minha mente. Estou a reviver. Honro e respeito as escolhas que fiz. Não deixo o silêncio dominar o meu coração, não deixo que o medo sufoque o meu grito. Tenho de comemorar o meu renascimento.

Saahira.

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