8 de março de 2010

Treta do delírio

Discípulos do obsoleto e impensável. Comércio rabiscado em línguas praticamente não faladas. Dependentes de droga ainda não sintetizada. Pessoas do mercado negro, da terceira guerra mundial. Sempre a praticar sensibilidades telepáticas absurdas, obstetras do espírito. Investigadores de dissipações denunciados por jogadores paranóicos. Servos de improváveis garantias fragmentadas. Enchemos o espírito com mutilações inexplicáveis. Rudes policiais da terra da não prostituição. Sucateiros, vendedores de pesadelos deliciosos e anseios de seca sobre as células saturadas e afectadas com patologias desconhecidas. Mudamos com o material bruto da verdade. Bebedores de fluidos pesados fechados na luz dos sonhos.

Eu nunca vou esquecer o horror inexprimível que me congelou. A palavra maléfica medo deixa o meu cérebro instável.

Saahira.

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