11 de março de 2010

Desigual como nuvens

Terra, calor, morte.

Tempo perdido na construção de hipóteses inconsistentes. Esperar para todos é desajustado. Tentamos justificar a diferença. Pedem-me para agir sem ser eu. Sensível a variações de humor, para as variações do ar e do fogo.

Mantém a tua honra e vontade inabalável. Direcciona o teu pensamento às estrelas poderosas, para os objectivos que instituíste, para as grandes esferas do concreto.

Porque é que as coisas acontecem? Porque é que é sempre tão difícil? Porque é que é sempre tão complicado? Presenças perpendiculares prejudicam a minha concentração. Perturbam, interferem, geram histeria e mal-compreendidos. Irónico... o meu lamento é a minha fonte de energia. Sinto-me com vontade de continuar. Sinto vontade de ser eu.

Para mim é primavera. Nuvens, nuvens, galhos. Para mim é como se fosse Primavera. Incontestável. Nuvens...

Saahira.

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